Você sabe como se forma o mau hálito? Confira!
Quem nunca pagou o mico de um dia descobrir que estava com mau
hálito? Isso é um pesadêlo mais comum do que se possa imaginar. Cerca de
40% da população brasileira apresenta o problema. Mas você sabe como a halitose
acontece? O popular “bafo de onça” normalmente tem origem em problemas
relacionados à má higiene na boca. Assim, restos de alimentos, escovação
ruim, gengivite, cáries, pouca saliva e a saburra (placa bacteriana
formada na língua) respondem por 90% dos casos.
O problema pode também pode ser
provocado por maus hábitos alimentares, algumas doenças e até certos
medicamentos. Estima-se que até 60 fatores podem causar mau hálito e,
muitas vezes uma pessoa que sofre pode acusar vários simultaneamente.
Segundo a Associação Brasileira de
Estudos e Pesquisas dos Odores da Boca (ABPO), o bafo ocasional, que
atinge todo mundo vez ou outra, tem soluções simples. Aí a solução é
caprichar na escovação e sempre, sempre, usar o fio dental.
Comer a cada 3 horas é importante,
também ajuda, de alimentos ricos em carboidratos e fibras – como frutas e
cereais. Isso porque o jejum faz com que o corpo gaste calorias
provenientes da gordura armazenada no organismo. E essa queima dessas
calorias provoca gases malcheirosos que entram na corrente sanguínea e
acabam sendo exalados pela boca e pelo nariz, urgh!
Outra boa providência é beber 2 litros
de água por dia. Agora, se o mau hálito é do tipo crônico, que afeta
cerca de 35% da população mundial, é mais grave. Além de problemas na
boca, em cerca de 3% dos casos ele também pode ser causado por doenças,
como diabetes, sinusite, problemas intestinais, doenças hepáticas e
pulmonares, entre outras.
Normalmente, as pessoas nem desconfiam
têm hálito ruim, já que o olfato se adapta rapidamente a qualquer odor
constante. A dica é ficar atento a sintomas como gosto alterado,
sensação de boca seca e sangramentos na gengiva. Se isso acontecer com
você, não morra com essa dúvida. Vá a um especialista, que poderá medir a
intensidade do hálito e identificar as causas.