Adversários devem atacar o ponto fraco de Dilma: economia
Revista 'Economist' prevê um ano eleitoral difícil para Dilma Rousseff.
Uma matéria publicada pela revista Economist traça uma perspectiva do que pode ocorrer este ano no cenário político brasileiro.
A revista sugere que os adversários políticos de Dilma nas eleições de 2014 ataquem a presidente no seu ponto mais fraco: a economia. A matéria lembra que desde que Dilma assumiu a presidência, em 2011, o Brasil apresenta um crescimento econômico apático. De fato, nesta quinta-feira, 2, dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior revelam que a balança comercial brasileira ficou positiva em apenas US$ 2,561 bilhão em 2013, o pior resultado em 13 anos...
Adversários devem atacar o ponto fraco de Dilma: economia
Segundo a Economist, a criação de empregos e o aumento de renda da população estão desacelerando. Além disso, o setor financeiro do país está se deteriorando, e não será possível recuperá-lo em pleno ano eleitoral.
A realização da Copa do Mundo também é apontada como um desafio para Dilma. Segundo a revista, existe o risco de haver protestos de rua semelhantes aos que ocorreram ano passado, durante a Copa das Confederações.
A possibilidade de algum dos 12 estádios da Copa não ficar pronto para o evento dentro do prazo determinado pela Fifa também ronda a presidente. Segundo a Economist, se isso ocorrer será extremamente embaraçoso para o país.
Ao final da matéria, a revista diz que apesar de todos os problemas, programas sociais como Bolsa Família e o Mais Médicos farão de Dilma uma adversária política difícil de ser derrotada.